Introdução: A entorse de tornozelo encontra-se entre os índices mais altos dos problemas que comumente afetam a população humana ativa. Alguns autores tem postulado que essas sequelas são resultados de tratamentos inadequados no início do problema e por não ser dada importância adequada à causa primária. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a cadeia lesional da entorse de tornozelo em inversão e a sua influência biomecânica sobre a articulação sacro-ilíaca. Método: Os pacientes foram selecionados mediante ao questionário de inclusão; AOFAS, e TFP positivo homolateral a lesão. Posteriormente foram separados em 3 grupos, com 10 indivíduos cada, sendo G0, grupo controle, G1, grupo de pacientes com entorse de tornozelo em inversão unilateral e G2, grupo de pacientes com entorse de tornozelo em inversão bilateral. A avaliação consistiu de goniometria, teste de Downing e teste de mobilidade do pé e tornozelo. Posteriormente foi realizada a manipulação osteopática das regiões hipomóveis encontradas. Ao final era realizado o TFP e a goniometria comparativa. Resultados: Em relação a variável do TFP, no grupo G1(80%)e no grupo G2(90%) dos pacientes negativaram o TFP. Na reavaliação da goniometria da dorsiflexão, houve ganho de 0,8o no G0, 2,6o no G1 e 3,3o no G2 (p = 0,049). Na reavaliação da plantiflexão, houve ganho de 0,6o no G0, 4,0o no G1 e de 2,6o no G2 (p=0,027). Conclusão: Os resultados do presente estudo ressaltam a importância da avaliação global do paciente e colocam em evidência a relação da biomecânica ascendente entre a articulação do tornozelo e a sacro-ilíaca. (AU)
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